A rotina tem seus encantos

sexta-feira, dezembro 29, 2006

constrangimento mais terno o
dos corpos que se esquecem à
primeira vez de todas as vezes,
insuflando de tempo essa bolha,
membrana mucosa como mácula
de ventre, que cisma em sempre
almiscarar o paladar de quem chove
seu açúcar em um poema experimental,
tessitura qual sonata de stravinsky,
licença poética do soneto que não se tece,
peripécia de quem sabe o curso e
o percurso dessa brisa no trigal das
invejadas virgens e deste rebento, o tempo.

Cecilia.

2 Comments:

  • At 5:43 AM, Anonymous Anônimo said…

    difícil gostar deste rebento como agora. tão expulsa de sua intimidade, atraída ao redemunho. poema deslizando na margem.

     
  • At 10:34 PM, Blogger Cecilia Cavalieri said…

    que linda, dani ;)

    beijos,

     

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