“Ana C.”
a poesia,
se insiste,
se cisma,
(instinto?)
é um passo
na direção
do abismo
(infinito?)
ou então são
dois passos
e um colapso
(suicídio?)
nos casos
de cascos
mais raros
(primitivos?)
ou um coice,
patada de pena,
porque as asas
(comprimidos?)
estão na cabeça
e não nas pedras
portuguesas.
Leonardo Marona.
a poesia,
se insiste,
se cisma,
(instinto?)
é um passo
na direção
do abismo
(infinito?)
ou então são
dois passos
e um colapso
(suicídio?)
nos casos
de cascos
mais raros
(primitivos?)
ou um coice,
patada de pena,
porque as asas
(comprimidos?)
estão na cabeça
e não nas pedras
portuguesas.
Leonardo Marona.


6 Comments:
At 11:16 PM,
CFagundes said…
Alguma coisa nesse formato faz as coisas ficarem claras.
Pedras portuguesas ao final deu um je ne sais quoi paudurecente.
Xuxú beleza, bom bom.
Como está o tempo aí em São Cristovam?
At 1:20 PM,
leonardo marona said…
Crisântemo, darling,
o tempo aqui está interessante... existe uma negra fumaça no ar... espera um minuto... não, não é fumaça... é só um ônibus que foi carbonizado na Mangueira. Poesia não se explica, mas poesia tb não admite regras, então burlarei esta: o poema é uma homenagem à maior poeta brasileira, pelo menos a mais bonita e original, Ana Cristina Cesar, conhecida como Ana C. Bem, ela se suicidou, pulando da janela da casa dos pais, que, se não me engano, ficava na Avenida Atlântica. sacou?
At 5:56 PM,
CFagundes said…
Só.
At 12:46 PM,
Cecilia Cavalieri said…
Realmente, Ana Cristina César... digna de musa. Eu ADORO! Muito.
Lindo poema, Léo. Respondi seu comentário no meu blog. Obrigada por visitá-lo também.
Beijos,
C :)
At 12:31 AM,
ELVIS NORONHA said…
Ei garoto, vou te dizer uma coisa:
este é o teu ritmo. Siga por esse caminho. Adorei !!!!
Burca
Hoje que a noite transpira
E a brisa nos deixou molhados
Venho burlar olhos detetives
E fazer gozar teus medos chicoteados
Por entre as frestas da ignorância
Como quem foge um pouco da morte
Sinto-lhe trêmula, quase escorrendo
Entreolhando meus olhos de fome
E quando toco-lhe o rosto e a carne
Vejo a loucura que a deixa sorrir
Loucura guardada, febril, sufocada
Que revela o amor que exala de ti
Elvis
http://www.elvisnoronha.blogspot.com/
At 11:50 PM,
leonardo marona said…
porra, elvis, que satisfação! com costeleta ou não... bem bom o teu canto, teu gato minguante. um grande abraço, e apareça.
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