“amor”
cada câimbra
em cada dedo
aproxima meu desejo
do teu hálito.
roupa nova
velha estirpe
somos todos
trapos sujos.
o encantamento
pela falta de uso:
sou aquilo
que te deu errado.
em mim sol
dia nublado,
sempre a vez
do bom amigo.
saco de chispas
hino de ossos,
este é o nosso
lugar sem rima.
se tu viste
com meu vício,
quando te avisto
veste-te.
asmáticas
cansam minhas narinas
na busca do toque frágil
do teu tiro.
mas sempre
que te junto
do chão frio
e te anuncio
em sangue,
teu absurdo
me desmente.
Leo Marona.
cada câimbra
em cada dedo
aproxima meu desejo
do teu hálito.
roupa nova
velha estirpe
somos todos
trapos sujos.
o encantamento
pela falta de uso:
sou aquilo
que te deu errado.
em mim sol
dia nublado,
sempre a vez
do bom amigo.
saco de chispas
hino de ossos,
este é o nosso
lugar sem rima.
se tu viste
com meu vício,
quando te avisto
veste-te.
asmáticas
cansam minhas narinas
na busca do toque frágil
do teu tiro.
mas sempre
que te junto
do chão frio
e te anuncio
em sangue,
teu absurdo
me desmente.
Leo Marona.


2 Comments:
At 9:04 AM,
Anônimo said…
Que poema de amor mais desiludido!
At 1:46 AM,
CFagundes said…
Puta escolha de palavras, gostei muito. Bom ver que o blog ainda funciona, abraço para todos.
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