paixão das ruas
ela emerge do peito da noite vestida apenas
(amor dos becos e das almas clandestinas)
com sonhos biliares e mil cílios venenosos,
(vertigem de espuma no vento enegrecido)
e ela foge por dentro do oco das entranhas
do amor que permanece, não estando vivo.
ela que me dispersa com seus olhos de cera,
no fio entre os fatos e suas ilhas flutuantes.
à meia-noite, me compõe versos satânicos,
ao amanhecer, sou todo ossos caramelados.
ela que é tudo que passa dentro das valises,
por baixo das marquises do núcleo em transe.
cordilheira espiã das madrugadas agonizantes,
por que você, que é também minha assassina,
(amante só quando me denigre em público),
não se digna ao menos a me dar uma surra,
já que não posso alimentar essa leveza fria
da sensação que causa o toque do teu instante?
ela emerge do peito da noite vestida apenas
(amor dos becos e das almas clandestinas)
com sonhos biliares e mil cílios venenosos,
(vertigem de espuma no vento enegrecido)
e ela foge por dentro do oco das entranhas
do amor que permanece, não estando vivo.
ela que me dispersa com seus olhos de cera,
no fio entre os fatos e suas ilhas flutuantes.
à meia-noite, me compõe versos satânicos,
ao amanhecer, sou todo ossos caramelados.
ela que é tudo que passa dentro das valises,
por baixo das marquises do núcleo em transe.
cordilheira espiã das madrugadas agonizantes,
por que você, que é também minha assassina,
(amante só quando me denigre em público),
não se digna ao menos a me dar uma surra,
já que não posso alimentar essa leveza fria
da sensação que causa o toque do teu instante?
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